Afinal, o que são as estrias? A pele é dividida em 3 camadas: epiderme, derme e hipoderme. As estrias são cicatrizes que se formam em áreas em que houve um estiramento da pele. Quando há uma distensão grande de pele, há uma destruição das fibras elásticas e de colagénio, ou seja há uma ruptura ao nível da derme, que é a segunda camada da pele. Estas lesões podem aparecer em pessoas que ganharam ou perderam peso de forma rápida, como por exemplo na gravidez, crescimento rápido na adolescência, excesso de exercício físico, aplicação de implantes mamários, uso de corticóides, ressecamento da pele, entre outros.
Existem vários tipos de estrias, mas as mais comuns são: as vermelhas, as brancas e as arroxeadas. As vermelhas são mais recentes e por isso mais fáceis de tratar pois ainda têm sangue a circular no local. As brancas são as estrias cujo tecido já cicatrizou e por isso são mais difíceis. É necessário haver uma maior agressão e inflamação para que haja uma maior estimulação da produção de colagénio e elastina. As estrias roxas são estrias que tiveram uma maior perda dérmica, normalmente são mais largas e profundas e por isso são necessárias mais sessões para tratar.
A MICRODERME é uma técnica inspirada no microagulhamento e é eficaz no tratamento de 80 a 100% das estrias. Nesta técnica é usado um dermógrafo que vai introduzir um regenerador dérmico com fatores de crescimento dentro da pele. Ao causar uma inflamação vai também ativar os melanócitos que estão à volta da estria para que a mesma volte à sua côr normal. Assim, vamos melhorar a profundidade e a espessura (a regeneração dá-se de dentro para fora), a côr (pela ativação dos melanócitos) e a flacidez (pela estimulação de produção de colagénio).
Sónia Caleia
Especialista no Método Microderme