A hipnose permite-nos aceder ao inconsciente de uma forma natural, no entanto, para facilitar o processo, é importante esclarecer determinadas dúvidas que possam surgir sobre esta terapia:
A hipnose é dormir
A hipnose não significa dormir, embora o corpo esteja bastante relaxado, a mente
continua bem desperta.
Há pessoas que não conseguem ser hipnotizadas
Se a pessoa estiver recetiva à terapia, qualquer um pode ser hipnotizado. Entramos em transe espontaneamente várias vezes durante o dia, como por exemplo, quando a pessoa está concentrada em determinada tarefa do nosso quotidiano (conduzir, ver televisão lavar a loiça, etc), desligando-se do mundo à sua volta.
A pessoa pode não conseguir sair do estado de transe
A pessoa consegue sair sempre do estado de transe, o máximo que pode acontecer é o sujeito adormecer, assim sendo, pode ser acordado gentilmente.
A pessoa perde o controlo do que diz e do que faz
O sujeito tem total controlo do que pensa, diz e faz. A pessoa pode falar durante o transe se assim o desejar, se não concordar com o terapeuta pode abrir os olhos e interromper a sessão. É o sujeito que tem controlo da sua mente.
A hipnose é perigosa
A hipnose não é perigosa, praticada com um terapeuta devidamente qualificado, esta terapia é bastante eficaz e não apresenta efeitos secundários.
A hipnose faz milagres
Não é uma cura mágica para todos os problemas. Como em qualquer terapia, o sujeito tem um papel ativo no processo de mudança. A hipnose pode ter resultados duradouros e satisfatórios.
O que acontece numa consulta de Hipnose Clínica?
- Entrevista Clínica (Recolha do historial de paciente) • Explicação do que é a Hipnose e esclarecimento de dúvidas
- Rapport (Estabelecimento de uma relação de confiança e empatia entre o hipnoterapeuta e o paciente)
- Objetivos terapêuticos
- Técnica de Hipnose Clínica
- Ensino da auto-hipnose (Explicação de um exercício de auto-hipnose para o paciente poder fazer em casa)
Ana Pinto
Hipnoterapeuta Clínica
Psicóloga Clínica-cédula profissional nº 015416